Sonhos, o que me basta sonhar;
Vivê-los como alma causticante;
Soltos, vagando nas sombras de galhos;
Vetustas bases para veredas-nuvens;
Rugem em vão algoz presença ausência;
Descontente com receio de um dia perdê-lo;
Mas ele cintila em meus olhos como reflexo d'água;
E muitas vezes cai alguma delas;
O espelho que permanece a face;
Enquanto ela resplandece em mim, o imaginarei ao meu lado;
Amigo que promove o atrito, para fiel equilíbrio;
A Energia andará entre meus pés, como um choque que é levado; Que ponha-se a água;
E mate-me;
Mate-me e só;
Trema-me a pó;
Ando, querido imaginário;
Não canso, ferindo-me;
Não descanso, se não sairei do ritmo afável;
É como um abraço, um braço, A mão;
Aquele anel nunca se perderia se eu o quisesse;
O abismo e ressaca tentam levá-lo;
Não permitirei, Jamais!
Aeromoça Christine Almeida
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