terça-feira, 30 de outubro de 2012

Poema avulso: Rima e meia!

Entre terras e países
Fronteiras se separam, se dividem.

Entre amores e paixões,
corações se despertam, se completam.

Entre o vós e o eu,
abismos se desvelam, se revelam.

A cruzar os ares,
A beber os mares,
Arrasto as redes
Destruo as paredes.

A pó e a giz,
Te fiz,
Nos refiz,
Me desfiz.

Comandante Arthur M.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Poema avulso: Sonhos


Sonhos, o que me basta sonhar;
Vivê-los como alma causticante;
Soltos, vagando nas sombras de galhos;

Vetustas bases para veredas-nuvens;
Rugem em vão algoz presença ausência;
Descontente com receio de um dia perdê-lo;
Mas ele cintila em meus olhos como reflexo d'água;
E muitas vezes cai alguma delas;
O espelho que permanece a face;

Enquanto ela resplandece em mim, o imaginarei ao meu lado;
Amigo que promove o atrito, para fiel equilíbrio;
A Energia andará entre meus pés, como um choque que é levado; Que ponha-se a água;
E mate-me;
Mate-me e só;
Trema-me a pó;

Ando, querido imaginário;
Não canso, ferindo-me;
Não descanso, se não sairei do ritmo afável;
É como um abraço, um braço, A mão;
Aquele anel nunca se perderia se eu o quisesse;
O abismo e ressaca tentam levá-lo;
Não permitirei, Jamais!

Aeromoça Christine Almeida