quinta-feira, 19 de julho de 2012

Poema Avulso: Infinito de Tudo.


O mar,
Grande infinito de tudo,
Deitou-se em minha cama.
Teceu-me de água e espuma
Lençóis de renda branca
Para o colchão de amar.


E tudo em volta fazia-se par,
Como uma breve ressaca de almas
De um leve pulsar no silencio
Que buscavam seus timbres
E jeito preciso de se encontrar


Os sonhos,
Imenso vão de vida
Nas teias do tempo,
Recostaram em meu leito
Desenharam em minha pele,
Tatuagem de cor e luz
Que meus olhos ainda esperam ver.

(Comte. Arthur Machado e Aeromoça Christine Almeida)

 Original post from Caixa de Verdades by Marcela Almeida

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