O mar,
Grande infinito de tudo,
Deitou-se em minha cama.
Teceu-me de água e espuma
Lençóis de renda branca
Para o colchão de amar.
E tudo em volta fazia-se par,
Como uma breve ressaca de almas
De um leve pulsar no silencio
Que buscavam seus timbres
E jeito preciso de se encontrar
Os sonhos,
Imenso vão de vida
Nas teias do tempo,
Recostaram em meu leito
Desenharam em minha pele,
Tatuagem de cor e luz
Que meus olhos ainda esperam ver.
(Comte. Arthur Machado e Aeromoça Christine Almeida)
Original post from Caixa de Verdades by Marcela Almeida
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